8 julho, 2017 | Posted in: Atualizações, Noticias, Sem categoria

RELATOS DE DUAS PESSOAS QUE ASSISTIRAM

DO RIO DE JANEIRO

Fui prestigiar estréia de “baunilha”.
Seria o terceiro filme a ser exibido, meu coração estava acelerado demais, sentia como se aquelas pessoas que estavam para assistir ao filme fossem me recriminar, pelo meus fetiches…
Me admirei de conhecer um pouco melhor sobre a sua história, e me surpreendi ao ser relatado no filme sobre sua intimidade.
O Filme, é de muito bom tom, gosto, Com uma qualidade técnica excelente.
A atuação dos personagens, e a Sua participação foram primordiais para o sucesso da mensagem a ser passada. Tantos conceitos, sendo passado de forma simples, e para quem é baunilha, é um ótimo filme para desmistificar a idéia do BDSM, ligado a perda da razão.
Obviamente que dei a nota máxima para o Seu filme no festival, fico na torcida para que ganhe.
Ao findar a sessão, notei pelas conversas, que haviam muitos Senhores e Senhoras do BDSM hetero.
Parabéns ao Senhor, e ao Diretor Léo Tabosa (por gentileza retransmitida esta mensagem a ele).
Um beijo em Seus pés!👣🐶

DE PERNAMBUCO

Sobre Baunilha e Brenno (agora indissociáveis).
Foi muito bom ver Baunilha. Feito por gente grande, aborda como um tiro certeiro um assunto tão rico. Descreve um arco mas não fecha o círculo. Porque a vida não cabe num círculo.
As cenas são ricas de informações, os ângulos fechados aproximam-se em muito à maior parte dos registros bdsm, o real e o ficcional se fundem numa dose equilibrada, de gosto forte e pouco gelo. É cinema que atua na cabeça. Ninguém sai da sala de projeção igual ao que entrou.
Chega muito perto do espectador. Cria a afinidade, a cumplicidade, e se dá a identificação que todo drama exige. Afinal, drama é triangular. É narrativa, espectador e identificação.
Traz a história de um personagem que passei a conhecer em minha história recente, e que desvendo aos poucos, não como desvenda-se um personagem, mas como um presente se desembrulha com cuidado e expectativa. Sou espectador e expectador. Baunilha, como Brenno Furrier, cabe em mim por completo. É um terno de boa alfaiataria, que cai bem em todas as suas metades. Esse todo que é o indivíduo e o bdsm contém bem mais que duas metades. É multifacetado.
Parte da metade não revelada na tela, da metade que não foi contada, eu conheci nas entrelinhas da outra metade. Aquela metade que se chega com timidez, com sua metade sentimento protegida pela metade cenográfica, sempre tem uma nova revelação, uma página ainda não lida. E são essas revelações que emprestam sentido ao indivíduo e o tornam maior que o bdsm.
A metade pública funde-se à metade íntima e pessoal. O limite entre elas é tênue, arrepia a quem conhece um pouco de cada uma delas pela tranquila verdade exposta por todos os lados.
Caiu-me bem esse terno, pois me vi refletido na tela. Espelho. Não importa qual seja o lado do chicote, a iniciação, a maneira como percebeu-se e realizou-se a sua persona bdsm. Essa persona mistura-se como líquido ao que há de essencial no indivíduo. O que importa é ter consciência de que o bdsm faz parte de tantas metades quantas possam haver, e não apenas da metade exposta. É perceber que as relações entre os indivíduos falam de amor, e não de outra coisa. E que tudo isso faz sentido quando é verdade.

 

FORTALEZA

Baunilha, o filme

POR RAINHA FRÁGIL

Não preciso voltar a falar do quanto estimo e respeito Mestre Brenno Furrier. Falei aqui sobre o BDSMCamp que ele organiza.  Mas eu falo pra todo mundo dele, eu conto toda hora que tem gente como ele no meio BDSM. Ele é o abraço amoroso de todas as horas.

E eu gosto de dizer que há outras pessoas como ele, muitas. E que isso é boa-nova! Eu sinto muito orgulho do carinho dele por mim. Aquela sensação de “por que eu?”.

Brenno é um cara muito reservado e eu estranhei quando me disse que apareceria no filme com o rosto coberto. Conhecendo ele como conheço, imaginei que o veria de costas no fundo de uma cena.

Enfim, fui assistir Baunilha na Mostra Cine Nordeste_2017 

: )

 

Sim, ele está com o rosto coberto, mas ele aceitou se expor totalmente. Alma exposta. A história é sobre ele. É, claro,  sobre nós também. Sobre todos os segredos da gente. E é sobre vê-lo escancarar-se e deixar à mostra toda a sua humildade – o cara que tem um dos dungeons mais completos do Brasil, que é respeitado em qualquer lugar por onde ande. Esse cara e sua postura diante do BDSM e da vida: íntegro, amoroso, responsável. Fala de seus valores, de suas derrotas. BDSM responsável da melhor qualidade.  Vocês irão entender porque eu o respeito tanto.

Houve um debate após a exibição dos filmes selecionados e conheci o mágico que escolheu o Brenno e o convenceu a contar sua história.  Leo Tabosa, o diretor, participou do debate. Fiz questão de cumprimentá-lo. Porque eu sei que tem que ser outra alma boa pra fisgá-lo daquela maneira. Tão delicado.

Enfim. Vocês precisam ver.  Precisam precisam.

Dia 14 terá mais uma exibição no Centro Cultural Caixa Econômica, pertinho do Dragão do Mar. 17 hs.  E por que ninguém nunca me falou antes desse espaço? Fortaleza tá cheia de eventos e espaços incríveis e eu aqui moscando…  :  /

E dia 29 de abril Brenno estará na minha festa. Faz tempo que estou tentando que participe de uma festa. E tô com muita saudade. : )

E dessa vez está confirmado  : )

2 Comments

  1. Fábio
    30 julho, 2017

    Leave a Reply

    Sou de São Paulo, aonde posso ver esse filme?

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